Nos colocamos na posição de juízes da vida alheia, mas não punimos nossas imensas falhas.
Alimentamos sentimentos pérfidos e ruins, mas insistimos em querer ser amados por todos.
Não depositamos fé na melhora do próximo, mas na maioria das vezes, nos achamos perfeitos.
Nutrimos um certo "amor", mas, só, por quem bem entendemos.
Disfarçamos a ira com muita perfeição, para mais adiante atacarmos com selvageria incontida.
Avaliamos nosso semelhante pela nossa ótica mesquinha, quando deveríamos nos unir a ele para juntos darmos mais um passo, mesmo que muito pequeno, no caminho da evolução espiritual.
Criamos em nós um personagem de suposta evolução, para agradarmos um ego ainda corrompido pelo imenso orgulho que alimentamos no íntimo.
Se nos vissemos como reais filhos de DEUS que somos, não geraríamos mais, tanto egoísmo em nosso ser.
Se nossa visão fosse voltada para a busca da perfeição verdadeira, muitos e horrendos males já teriam sumido da face da terra.
Na busca de uma suposta perfeição material, agredimos e degeneramos irresponsavelmente o templo do corpo que DEUS nos deu, conforme o tamanho da nossa inescrupulosa vaidade.
No final de tudo nos tornamos palhaços sem graça, atores sem palco, adultos infantis; com uma mente povoada por conjecturas, que nos castigam e nos impõem grandes tormentas conscienciais.
...É assim que somos.
Muita Paz e Luz a Todos
Josefina Brito/Pedro Aguiar