Quando nos detemos nos defeitos e faltas dos outros, o espelho da nossa mente reflete-os de imediato, como absorvendo as imagens deprimentes de que se constituem, pondo-se a nossa imaginação digerir essa essa espécie de alimento, que mais se incorpora aos tecidos sutis da nossa alma. Com decirso do tempo nossa alma não rar ássa exprimir, pelo veículo de manifetação o que assimilara fazendo-o seja pelo corpo carnal, seja pelo corpo espiritual, de que servimos depois da morte.
É por essa razão que geralmente os sensores do procedimento alheio acabam praticando as mesmas ações que condenam no próximo, porquanto, interessados a descer ás minúcias do mal absorvem-lhe inconscientemente aas emanações, surprendendo-se, um dia, dominados pelas forças que o representam.
Do livro: Pensamento e Vida - cap. 8
Pelo espírito: Emmanuel
Psicografia: Chico Xavier