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Tem o espírita ainda outros motivos de indulgência para com seus inimigos. Sabe ele primeiro que a maldade não é um estado permanente dos homens; que ela se deve a uma imperfeição momentânea, e que, do mesmo modo que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia seus erros e se tornará bom.
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - Cap. XII - AMAI OS OS VOSSOS INIMIGOS - ITEM 5
Mais uma lição perfeita do Mestre, que ainda não nos importamos de compreender e por em prática. Nossa vida está sempre alimentada por sentimentos odiosos que nos adoecem constantemente e não nos importamos de buscar a cura, ou mais aprofundadamente a salvação, e porque a "Salvação"? Porque devido ainda ao nosso pouco grau evolutivo, se alcançarmos a cura, certamente adoeceremos futuramente, pois, ela é passageira, e em curto espaço de tempo nos encontraremos enfermiços outra vez.
A salvação é uma condição que atingimos quando não mais nos vemos ligados às coisas materiais, quando já não lutamos tão ferrenhamente por aquisição de bens, conquista de riquezas, enfim, o chamado ouro material. Chegado esse estágio conheceremos a verdadeira riqueza que é o esquecimento da maldade, o uso do perdão verdadeiro, aquele que não oprime, que não cobra depois, causando mais revolta do que sentimento de alívio àquele que errou para conosco, criando a partir daí os inimigos encarnados e consequentemente os desencarnados.
Atentemos sempre para a compreensão e prática dos ensinos do Mestre.
Paz e Luz a Todos.
Pedro Aguiar