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1-Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.(São Mateus, cap.v. v.3)
2- A incredulidade se divertiu com esta máxima: Bem aventurados os pobres de espírito, como com outras coisas sem as compreender. Por pobres de espírito Jesus não entende os homens desprovidos de inteligência, mas os humildes: ele disse que o reino dos céus é deles e não dos orgulhosos.
(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO VII - BEM AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO.)
Ainda é comum nos dias atuais vermos interpretações das palavras do Mestre completamente destorcidas por inaquisição de compreensão ou por falta de estudo mais aprofundado dos ensinos reais advindos das parábolas do Cristo. Nesta passagem de Mateus, fica claro o quanto as palavras de Jesus precisam ser vistas revistas e compreendidas da foram verdadeira; devido as más interpretações é que vemos constantemente criaturas entrando em desespero por ver esvair-se seus recursos, suas habilidades intelectuais, enquanto que a maioria desdenha das coisas mais prováveis que nos ocorre nos dias vividos por nós.
Observando com os olhos de quem já adquiriu conceitos sólidos a respeito da vida espiritual, fica provado que os pobres aos quais o mestre se referia eram todos os que já não se viam mais presos aos materialismos doentios que transformam as criaturas em verdadeiras feras no tocante ao apego às coisas passageiras; esses já terão alcançado seu próprio CÉU, pois seus conceitos interiores vindo da consciência manchada pela ganância, o orgulho, o egoísmo, que consequentemente geram a incredulidade, faz com muitos ainda se prendam à conceitos parcos, deixando-se enlear pelas teias obsessivas formadas a partir da vontade incontrolável da detenção de posses cada vez maiores.
Quando no momento que se verem despertos no mundo espiritual, reconhecerão o quanto foram ignorantes ao deixar-se levar pelo peso nocivo e doentio das vontades imedidas. A construção da humildade é algo que devemos procurar realizar desde muito cedo para que não nos percamos nas más interpretações provindas dos atrasos que mais nos cercam do que a geração constante da fé tão necessária à nossa sustentação espiritual.
Por fim avaliando de forma coerente devemos admitir que não somos desmerecedores do reino dos céus, apenas não nos valorizamos o suficiente espiritualmente para merecermos melhores e consequente evolução de um céu real em cada um de nós.
Muita Paz a Todos.
Pedro Aguiar