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Juramos amor eterno, mas não aceitamos as pequenas falhas de quem amamos.
Nos dizemos religiosos, mas, o que menos temos é fé.
Estamos sempre chamando por Deus, principalmente no momento da aquisição de bens materiais.
Cultuamos rituais com a mesma ridicularidade que desconhecemos o que eles significam.
Nos esforçamos para sermos belos não para bem estarmos, mas para mostrar aos outros que somos melhores que eles.
trabalhamos mais para sustentar nosso egoísmo, orgulho e vaidade, do que para nos mantermos sadios e atuantes.
Estamos sempre nos esforçando para provar grandeza, beleza, riqueza, inteligência...pros outros, e assim continuamos, pequenos, feios, pobres e incultos para nós mesmos.
Despertamos todos os dias com intuito de vestir, comer, executar algum trabalho, satisfazer algum vício e com isso esquecemos constantemente de VIVER.
Temos Deus junto a nós a todo instante, mas diante do menor obstáculo vivencial, gritamos logo que Ele nos esqueceu e nos largou à própria sorte.
Perdemos preciosos segundos na vida, julgando e criticando o nosso semelhante, sem nos darmos conta que agindo assim estamos caminhando de costas para não ver ou enfrentar nossas próprias enfermidades e canceres morais.
Acreditamos que estamos andando pra frente, mas na verdade estamos dando voltas e voltas em torno de nós mesmos sem sair do lugar.
Cobramos demais dos outros, exatamente aquilo que falta em nós.
Acreditamos estar enganando a todo mundo e nos dando bem, quando na verdade o maior enganado somos nós.
Descremos na fluidez dos ensinos do Cristo, para darmos crença aos nossos materialismos e promessismos tolos.
...Afinal, diante de tantas ignomínias, quem somos nós?
Nossa !.. quando descobrirmos ou assumirmos quem realmente somos, caro nos custará aceitar a verdade.
Paz pra NÓS!.
Pedro Aguiar