A verdadeira liberdade


Fomos e somos pensamentos eternos do Criador da Vida.
Inconscientes, quando de nossa Criação por DEUS, como mônadas na descida à matéria, aos poucos vamos tomando conhecimento da nossa individualidade.
Como espíritos, vamos descobrindo o mundo das formas e as necessidades naturais com que temos de conviver.
É essa ampliação da nossa consciência que, aos poucos, molda a nossa personalidade e nos dá a noção de livre-arbítrio.
Mas, seria tão bom se o discernimento sobre a idéia de livre-arbítrio não sofresse concepções distorcidas.
O ser humano, na sua desculpa para se render às fraquezas viciosas das sensações materiais, muitas vezes, se utiliza dessa desvirtuação de definição da livre escolha.
Julgando que tudo pode, tudo é possível e acreditando-se ser o "dono do próprio nariz", o homem erra por caminhos toscos e ilusórios, arriscando-se a desgastar aquilo que supõe ser o dono: seu corpo material.
Até quando o espírito encarnado vai perambular nas vias escabrosas e obscuras, preso na fragilidade das percepções grosseiras do mundo tangível?
Nada é mal em si. Muito menos a matéria, que devemos abençoar e agradecer a DEUS por nos ter dado a oportunidade de interagirmos nela, já que ela é nossa ponte para o verdadeiro conhecimento e o atingimento das Esferas mais altas.
O mau uso de que fazemos do livre-arbítrio é que é prejudicial. Não a matéria.
Não é o objeto que é mal. São nossos pensamentos e atitudes que deveriam ser disciplinados.
Mas, terá mesmo livre-arbítrio o ser que vive enclausurado em mentalidades restritas, mesmo tendo um grande conhecimento intelectual?
Se o homem se sobrepuja a algum desejo que não consegue dominar, já é um sinal de que ele tem quem o guie e, mesmo que de forma inconsciente, o aprisione. Se ele tem quem o mantenha preso, ele já não tem vontade própria e muito menos liberdade.
Então, onde fica o livre-arbítrio nessa situação toda?
Será livre-arbítrio o uso de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas?
Será livre-arbítrio a suposta liberdade de dispormos do nosso corpo ao bel-prazer das sensações vis?
Não será antes uma porta para a prisão em forma de ilusão atraente ?
A verdadeira liberdade não prejudica nunca.
Parece óbvio o conselho, mas sempre válido: analisemos friamente nossos vícios e nossas disposições inferiores, adotando como parâmetro o comportamento do Mestre, que é o modelo de caráter mais compatível e próximo do Criador que o encarnado na Terra terá a oportunidade de avaliar e seguir.
Essa a liberdade definitiva: o descerramento amplo do nosso campo de compreensão, de visão e de pensamento; pois é o Universo inteiro que se abre pra nós na subida angelical para DEUS.
Fiquem todos com DEUS e Jesus.