Allan Kardec. Fonte: web
Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos de idade em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Está sepultado no cemitério do Père-Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos. Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês.
túmulo de Kardec. Fonte: web
Em seu sepultamento, seu amigo, o astrônomo francês Camille Flammarion proferiu o seguinte
discurso, ressaltando a sua admiração por aquele que ali baixava ao túmulo:
Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o
fruto de teus estudos terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório,
extinguiu-se o teu cérebro, fecharam-se-te os olhos para não mais se
abrirem, não mais ouvida será a tua palavra… Sabemos que todos havemos de
mergulhar nesse mesmo último sono, de volver a essa mesma inércia, a esse
mesmo pó. Mas, não é nesse envoltório que pomos a nossa glória e a nossa
esperança. Tomba o corpo, a alma permanece e retorna ao Espaço.
Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas
mais preciosas faculdades, onde continuaremos os estudos para cujo
desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanhado. (…) Até à vista,
meu caro Allan Kardec, até à vista!
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Fonte: Wikipédia