Dia do Amor

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Hoje é o dia do amor.
Mas o que será o amor para nós? Será que é aquela vontade descomunal de estar ao lado de uma certa pessoa, e para isso fazemos coisas prodigiosas.
Ou quem sabe agir com e displicência, só porque as pessoas que nos cercam estão atrapalhando um relacionamento?
É, se formos relacionar aqui tudo que apelidamos de amor faltaria espaço para tantas comparações quase sempre chulas.
O amor que tantas vezes juramos  ter ou sentir por alguém, não passa de um sentimento de posse que se esvai ao primeiro sinal de desfalecimento ou quando descobrimos que não passou de uma mera ilusão onde só existia mesmo o desejo carnal onde a libido esfogueante  falou mais alto despertando em nós os mais ínfimos desejos de possuir, prender, e na maioria das vezes, machucar, deixando no par as mais profundas feridas, que comumente não são notadas, porque estão sangrando  no íntimo, lá no fundo do coração que se deixou levar pela volúpia de um momento que se foi logo após a consumação do ato sexual, deixando nada mais que que a decepção muitas vezes em todos os aspectos.
Outro amor mais que tudo presente no nosso meio, é o que direcionamos aos bens materiais... Há as riquezas... quantos de nós nutrimos um amor imensurável pelos nossos bens materiais chegando mesmo a virar fera ao perceber que alguém se mostra atraído ou só admirado por algo que nos pertence.
Qual será o amor real, alguém saberia me dizer? Na verdade todos sabemos mas é muito complicado pararmos pra pensar nessas "coisas"; fazer caridade, ajudar o próximo pelo menos com o que nos sobra à mesa, muito difícil não é meus irmãos?. Portanto sejamos mais comedidos ao sairmos por aí dizendo que amamos alguém, pois na atual consciência das criaturas, elas ainda não aprenderam sequer amar a si próprias; se assim fosse, não veríamos mais tantas pessoas se matando para conseguir estabilidade a qualquer custo; o que importa é ter dinheiro para suprir as vontades que mais se mostram como vícios e quase sempre o são.
Amar ainda está distante dos nossos parâmetros humanos, os sentimentos que habitam com propriedade ferrenha o nosso coração e a nossa mente é o ódio, associado à ganancia, a vaidade, o orgulho o egoísmo, a luxúria.
O amor habita em nós porque Deus nos criou com todos os sentidos, apesar de simples e ignorantes, a centelha divina do amor verdadeiro está lá no fundo da consciência de cada um...
Pense, conheça, renuncie a si mesmo e então terá dado o primeiro passo para descobrir o que é o amor...
Paz e Luz a Todos
                                                          Pedro Aguiar