O Amor Faliu

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Intrigante, porém verdadeira essa expressão. As pessoas estão deixando de lado por completo o significado do sentimento exemplificado pelo Cristo para ser seguido por nós. Muitas situações pecaminosas e reprovativas estão sendo intituladas com o nome de AMOR.

Visão Espírita

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Os constantes desfalecimentos que adotamos, nos desviam de caminhos promissores, pelo fato de ainda não nos dispormos a enxergar o lado correto de tudo.
Existem  obras instrutivas espirituais capazes de transformar até o mais reticente dos seres. As ilusões propostas pelo nosso orgulho polido e sustentado pelo nosso egoísmo, produz quase que incansavelmente quadros de uma  imensidão fantasiosa capaz de iludir até mesmo os que já  possuem  um certo grau de discernimento moral espiritual.

O Obreiro do Senhor

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Cada criatura mora espiritualmente na seara em que se afeiçoa.
É assim que, se o justo arrecada prêmios da retidão, o delinquente, em qualquer parte, recolhe os furtos do crime.

Pensa e Nota

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Em tempo algum, não digas
Que não pode ser útil.

Faze de cada dia,
Um poema de fé.

Estudando o Dinheiro

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Não é autoridade que solapa a elevação da alma. É o abuso do poder.
Não é a inteligencia que destila o veneno intelectual. É a maldade com que a mobilizamos.
Não é o tesouro verbalístico que abrem feridas naqueles que nos houvem. é o modo com que arremessamos o estilete da palavra.
Não é a beleza da forma que gera o fel do desencanto.
É a vaidade com que a malbaratamos no desequilíbrio.
Assim também não é o dinheiro que nos condena aos processos da angústia. É a nossa maneira de empregá-lo, quando nos esqueçamos de facilitar a corrente do progresso, através da ação diligente na fraternidade e do devotamento ao bem, com que nos cabe colaborar no engrandecimento do trabalho e da vida. o ouro com Jesus, é bálsamo na úlcera do enfermo, é gota de leite à criancinha desvalida, é remédio ao doente, é agasalho aos que tremem de frio, é socorro no lar sitiado pelo infortúnio, é assistência aos braços que suplicam atividade digna, é amparo aos animais e proteção à natureza. O cofre forte nas garras da sovinice é metal enferrujado, suscitando a penúria, mas um vintém no serviço de Jesus pode converter-se em promissora sementeira de paz e felicidade.
Não amaldiçoes o dinheiro, instrumento passivo em tuas mãos. Faze-o servir contigo, sob a inspiração do Cristo,  e todas as tuas possibilidades financeiras serão valiosos talentos em teu caminho, cooperando com teu esforço, na edificação do Reino de Deus.
                                                                         EMANNUEL

Do Livro "DINHEIRO" Edição: IDE
Médium: Francisco Cândido Xavier

A Doutrina Espírita

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Os "Fenômenos" espiritas ou mediúnicos existem desde sempre, a forma como eles são vistos ou interpretados é que tem distanciado ou aproximado as pessoas do interesse pelo conhecimento dessa luz que tende a clarear o caminho de todos.
De certa forma as criaturas foram induzidas a construir muitos conceitos distorcidos no que diz respeito a Espiritismo ou ser Espírita, na verdade o que mais incomoda é a forma como os adeptos dessa doutrina precisam renunciar à maioria das coisas e atitudes mundanas.
Alguns outros seguimentos religiosos mantêm-se alheios ao conhecimento por mero descaso e também porque tudo tem o momento certo de acontecer, temos visto no dia a dia muitas pessoas acorrerem aos centros espíritas em busca de ajuda, e principalmente cura; precisamos entender que, as mazelas e sofrimentos vividos por nós na presente vida e nas outras que se seguirão além dessa, precisam ser vistas como meios de resgate das falhas por nós cometidas em outras oportunidades quando habitávamos um outro corpo, em vivências pretéritas. Essa como tantas outras explicações ressoam na cabeça das pessoas como algo impossível e irreal, mas se todos parassem por um instante e avaliassem a própria vida de forma coerente e verdadeira, veriam que é a mais completa verdade o que nos mostra a Doutrina  Espírita.
Os exemplos se fazem ver todo dia, os cataclismos, o crescimento desenfreado da violência, a apologia e uso constante das drogas, a prostituição e outros tantos vícios destruindo os lares, entre outras tantas dissenções hoje tão corriqueiras.
A Doutrina espírita se faz presente na vida de todos nós a todo momento, não é a toa que o Cristo falou que nos enviaria o Consolador Prometido que sem nenhuma dúvida é essa doutrina maravilhosa que nos esclarece e nos põe a par de tudo que nos acontece de bom e nesses dias e principalmente o que acontece de ruim que nada mais é do que as cobranças que nos chegam pelos maus atos cometidos.
esclareçamos-nos e não duvidemos mais de que os acontecimentos vividos por nós diariamente são a colheita das semeaduras feitas em épocas passadas.
Como o próprio Cristo nos disse: "A Semeadura é Livre, Porém a Colheita é Obrigatória"
Muita Paz a Todos.
                                                  Pedro Aguiar  

A Infância



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Quando o berço é relegado ao abandono, o lar desce ao nível do inferno.
                                                   André Luiz
                                                *
Na doce ternura em flor
de um pequenino a sorrir,
A vida te pede amor
Na construção do porvir.
               João de Deus
                                                          *
Auxilia a infância torturada. A miséria e o sofrimento, começam no berço desprotegido.
                                                                            Batuíra
                                                *
Ajuda a criança pobre,
Por amor ao teu filhinho.
O berço desamparado
É treva para o caminho.
                                    Casimiro Cunha
                                               *
Não menosprezes a tua oportunidade de estender as mãos amigas
Aos filhinhos do infortúnio, recorda que Jesus, o Enviado divino, foi saudado por uma estrela nas palhas da manjedoura.
                                                             Emmanuel

No Serviço Mediúnico

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O Cristo em sua passagem pela crosta aproveitou-se da linguagem simbólica para deixar inscritos nas mentes os ensinos a serem preservados pelas almas.
Dentre esses ensinamentos recordamo-nos a fala de Jesus ao apóstolo Pedro, quando anunciou a este o seu papel fundamental na edificação da Boa Nova.
Numa alusão ao nome cristão adotado por Simão, irmão de André, lembrou-lhe a função da pedra. Elemento de sustentação de todo o solo, ela foi paulatinamente construída através do depósito e combinação de substâncias presentes no orbe que, se organizando, criaram a textura e a consciência necessárias.
Assim, também, deve fazer o discípulo que aceita o convite de Jesus para tornar-se sustentáculo do ideal cristão. Deve reunir em si os ensinamentos que recebe, combinando-os com a prática de seu conteúdo, depositando na alma todo esse aprendizado, fazendo-se seguro, firme e sábio.
Embora neutro no julgamento para o auxílio, deve ser consistente na ação, fazendo-se, portanto, "Templo vivo do Espírito Santo", e igreja exemplar do Cristo, diante de todas as criaturas.

Fonte: Livro- Mediunidade com Jesus
Pelo espírito: Carlos
Psicografia: Roberto Lúcio V. de Souza
 
Queridos irmãos dedicados no estudo e prática da mediunidade, devemos nos avaliar a todo momento quando nos encontrarmos na missão de trabalhadores da casa e causa espírita para que os estudos e práticas não se percam nos sentimentos obscurecidos provenientes do orgulho e do egoísmo de alguns trabalhadores que, em ainda passam muitas vezes, pela dificuldade de se acharem criaturas diferentes ou escolhidas por Deus para o desempenho dessa tarefa junto aos menos esclarecidos e ao mesmo tempo necessitados morais e espirituais que na somatória de tudo, sofrem profundos desvios morais.
Trabalho Mediúnico, acima de qualquer coisa , é tarefa singular quando tratamos de ajuda ao nosso próximo, portanto não confundamos jamais, mediunidade com escolha divina, por acharmos que somos melhores que os outros, na maioria das vezes somos bem piores do os que nos procuram pedindo auxílio, o que irá nos diferenciar, será a dedicação nossa no cumprimento da missão que aceitamos para resgate de débitos pretéritos.
Muita Paz a Todos.
                                                                        Pedro Aguiar

A CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA

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*Nas praias largas e fartas de Santa Cruz, floresciam cidades prestigiosas. Com o feudalismo das capitanias, as cidades e as vilas modernas do litoral do Brasil estavam já em seu primórdios, destacando-se entre todas os núcleos populosos do Salvador e de São Vicente, em vista das facilidades encontradas pelos colonizadores, com o auxílio dos Caramurus e dos Ramalhos, que os haviam precedido na ação, junto dos indígenas.
Contudo, Portugal ainda não se decidira a destacar os seus elementos mais valorosos para os trabalhos da colônia, preferindo enviar-lhes homens criminosos e sem escrúpulos. Por toda parte, buscavam os naturais os recantos desconhecidos das florestas remotas, fugindo à escravidão e às torturas injustificáveis que lhes infligiam os homens brancos, por eles, um dia, acolhidos com as mias altas manifestações de fraternidade.

*Trecho do livro "Brasil coração do Mundo Pátria do Evangelho".
 
Nesta belíssima obra deixada à nós pelo iluminado espírito
 "Humberto de Campos" através da mediunidade do não menos iluminado "Francisco Cândido Xavier", nos chega a verdadeira história do Brasil contada da forma mais ampla e esclarecedora dando-nos mostra que a ganância e a falta de conhecimentos Cristãos sempre se fez muito presente na vida dos que aqui chegaram  e de certa forma se apoderaram indiscriminadamente de bens e que poderiam ser compartilhados com todos os que aqui chegassem sem comprometer  de forma avassaladora e humilhante a vivência dos que aqui já viviam. Para entender de todo e ter consciência da verdadeira e completa história desse imenso País, é imprescindível que se estude esta maravilhosa obra.
Paz e Luz a Todos.
                                                                Pedro Aguiar

Momento Espírita: "Os seus talentos"

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Os homens são diferentes em talentos e habilidades.
Um gênio em matemática talvez tenha dificuldade com língua portuguesa.
Um financista brilhante pode ser um administrador de recursos humanos medíocre.
A grande empresária quiçá falhe como mãe.
Alguém dança maravilhosamente, mas não sabe cantar.
Outrem escreve com elegância, mas não consegue falar em público.
A força de uma sociedade reside na diferença existente entre seus membros.
É preciso aprender a respeitar e a apreciar as opiniões alheias.
Da divergência bem administrada surgem a reflexão e o aprimoramento.
Tantas diferenças entre os homens resultam das opções que fizeram ao longo de suas existências.
Sendo todos dotados de livre-arbítrio pela Divindade, cada qual escolheu um caminho.
Entre erros e acertos, experiências foram acumuladas e talentos, desenvolvidos.
Deus criou os Espíritos perfectíveis, mas não perfeitos.
Assim, é natural que eles, por vezes, errem.
Constitui tolice imaginar que alguém aprende sem nunca errar.
É como esperar que uma criança ande sem jamais tropeçar e cair.
Então, o erro não é exatamente um escândalo perante as Leis Divinas.
Apenas é necessário ser humilde para reconhecer o equívoco.
E ter coragem para assumir a responsabilidade e reparar os danos.
Mas de todo embate, mesmo permeado de equívocos, surge a experiência.
Sempre se está amadurecendo e aprendendo.
Evidentemente, os equívocos devem ser reparados.
Mas a criatura sempre vê acrescidos seus recursos.
Muitos Espíritos atravessam séculos entre equívocos e  desatinos.
As violações da Lei Divina registram-se na consciência de cada ser.
Enquanto a reparação não ocorre, o Espírito permanece em desequilíbrio.
Por mais que aparente tranquilidade, experimenta desconforto íntimo, fobias e bloqueios psicológicos.
Mas sempre soa o instante em que, cansado de fingir e sofrer, ele resolve encarar a própria realidade íntima.
Então, decide trabalhar no bem.
Dá um basta no egoísmo e se interessa pelo próximo.
Vislumbra a beleza existente no adágio bíblico:
O amor cobre a multidão de pecados.
Ansioso de paz, enamora-se da prática das mais sublimes virtudes.
Dotado de todos os talentos que desenvolveu ao longo do tempo, torna-se um dedicado agente do progresso.
Assim agindo, repara os erros do passado e se prepara para as etapas superiores da vida imortal.
Se você deseja paz, reflita sobre o que está fazendo com seus talentos.
Tudo o que você possui pode e deve ser utilizado na construção de um mundo melhor.
A fortuna pode gerar empregos, amparar a miséria e secar muitas lágrimas.
A inteligência possui o condão de melhorar as condições físicas e morais do planeta.
Se você dispõe do dom da palavra, utilize-o para disseminar ideias de solidariedade e pureza.
Nos círculos em que se movimenta, enalteça o trabalho, a honestidade e a compaixão.
Dê exemplos de conduta reta e digna.
Seja um pai responsável e amoroso, um esposo dedicado e fiel, um patrão justo e bom.
Quaisquer que sejam os seus talentos, utilize-os para promover o bem.
Eles são o resultado das experiências que você viveu.
E constituem os recursos de que dispõe para se tornar um homem pleno de paz e bem-estar.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 6, ed. FEP.
Em 14.6.2014.

Refletindo com Emmanuel "As testemunhas"

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“Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço.”
Paulo (Hebreus, 12:1)

Este conceito de Paulo de Tarso merece considerações especiais, por parte dos aprendizes do Evangelho. Cada existência humana é sempre valioso dia de luta – generoso degrau para a ascensão infinita – e, em qualquer posição que permaneça, a criatura estará cercada por enorme legião de testemunhas.

Não nos reportamos tão-somente àquelas que constituem parte integrante do quadro doméstico, mas, acima de tudo, aos amigos e benfeitores de cada homem, que o observam nos diferentes ângulos da vida, dos altiplanos da espiritualidade superior. Em toda parte da Terra, o discípulo respira rodeado de grande nuvem de testemunhas espirituais, que lhe relacionam os passos e anotam as atitudes, porque ninguém alcança a experiência terrestre, a esmo, sem razões sólidas com bases no amor ou na justiça.

Antes da reencarnação, Espíritos generosos endossaram as súplicas da alma arrependida, juízes funcionaram nos processos que lhe dizem respeito, amigos interferiram nos serviços de auxílio, contribuindo na organização de particularidades da luta redentora... Esses irmãos e educadores passam a ser testemunhas permanentes do tutelado, enquanto perdura a nova tarefa e lhe falam sem palavras, nos refolhos da consciência. Filhos e pais, esposos e esposas, irmãos e parentes consanguíneos do mundo são protagonistas do drama evolutivo.

Os observadores, em geral, permanecem no outro lado da vida. Faze, pois, o bem possível aos teus associados de luta, no dia de hoje, e não te esqueças dos que te acompanham, em espírito, cheios de preocupação e amor.


Fonte: Livro Pão Nosso (Emmanuel/Chico Xavier)

Hoje, 10, tem estudo de O Livro dos Espíritos no Caridade e Fé.


A partir da questão 760, constante do ítem "Pena de Morte", que faz parte do livro III, capítulo VI, Lei de Destruição. É a partir das 19:30hs. Ministrante: Samuel Aguiar. Participe!

Música Espírita - O Caminho, de Elizabete Lacerda

Fonte: Youtube

Poesia Espírita com Auta de Souza

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No Correio Evangélico

Não desprezes a dor que aperfeiçoa,
Toma a cruz generosa que te oprime
E segue pela estrada ampla e sublime
Da bondade, contente, humilde e boa.

Não te prendas ao golpe que magoa,
Nem à voz que te acuse ou te lastime.
O sacrifício é a luz que nos redime,
Sê fiel a Jesus! Ama e perdoa'.

Aceita sem revolta, nos caminhos,
A coroa de lágrimas e espinhos,
Sem recurso a conforto que te agrade.

Guarda a paz do Evangelho que te inspira!
Foge das Babilônias da mentira
Para a Jerusalém da eternidade.

Fonte: Livro Auta de Souza (Auta de Souza/Chico Xavier)


Caridade e Fé promoverá curso de noções básicas


Algumas reflexões sobre a sessão de desobsessão.

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A obsessão é quase generalizada entre as criaturas e a desobsessão, por isso, torna-se um trabalho difícil entre os homens. Muitas reuniões espíritas perdem tempo e energia sublimada para conseguir a desobsessão de alguma criatura que ainda não pensou em melhorar-se. Os Espíritos reúnem-se por sintonia; isso é do conhecimento de todos, principalmente dos estudiosos da Doutrina Espírita, e de outros ramos do espiritualismo. Os iguais se unem, esta é uma lei universal, não somente quando se trata de Espíritos, mas, certamente, de todas as coisas. Portanto, enquanto pensares e viveres no clima dos Espíritos inferiores, serás um deles e terás suas companhias permanentemente.

O Espiritismo se estende por todo o Brasil, de norte a sul e de leste a oeste, com a missão grandiosa de levar consolo e instrução espiritual às pessoas que sofrem. No entanto, é indispensável o bom preparo do médium, em todos os sentidos, para não ofertar água suja como potável. O ignorante não compreende adequadamente as leis mas, mesmo assim, a elas está sujeito. Assim como não se deve tomar banho em água suja, não se deve ensinar o que não se domina suficiente e equilibradamente. A mediunidade é um dom generalizado em todos os povos porém, o conhecimento dela é pequeno. A própria razão humana diz que, para dirigir um carro, deve-se aprender primeiro todos os segredos do seu manejo, porque, já dizia Jesus, quando um cego guia outra cego, ambos podem cair no despenhadeiro.

É comum, no meio espírita, o desequilíbrio emocional em decorrência de práticas nascidas de velhos conceitos e antigos condicionamentos do "fulano falou" ou "sicrano viveu tal ou qual modo de vida". A Doutrina Espírita é uma escola que, a cada ano, apresenta modalidades diferentes, mais lógicas, porque o progresso é o mesmo Deus nos pedindo para nos elevarmos. Os obsediados ou familiares dos mesmos buscam alívio nas reuniões espíritas e muitas vezes não encontram a devida orientação para a busca de si mesmos ou, quando encontram, dispensam os modos sugeridos, por carecerem de certas reformas na modalidade de pensar e de viver.

A obsessão é uma doença, por vezes crônica, cabendo ao obsediado uma cirurgia moral, que sempre traz conforto e equilíbrio para o corpo que o Espírito usa em sua passagem pela Terra. O erro de muitos dirigentes de reuniões é achar que tudo é ação de Espírito; um simples fungar, um bocejo ou uma contração nervosa de desequilibrados já é motivo, para alguns, de acesso à mesa e qualificação de mediunidade aflorada. Todas as pessoas, sem exceção, que entram, por qualquer motivo, em um centro espírita à procura de alívio, ou mesmo para desenvolver suas faculdades, devem obedecer à naturalidade. O seu primeiro caminho é iniciar o trabalho em favor do próximo e o segundo é se instruir, começando a caridade consigo mesmo, para que não venha a cair em tentações ou sair pior do que entrou na organização onde veio buscar a paz.

Não existe equilíbrio sem esforço, não existe conquista sem trabalho honesto. Onde falta o amor, ali não permanece o reino de Deus. Estamos vivendo uma época de grandes contrastes, sendo comum suas manifestações desequilibradoras entre os espíritas. Uns montam uma disciplina tamanha sobre a mediunidade que cortam as possibilidades de intercâmbio entre os dois mundos. Outros relaxam, em se tratando da educação, o que acaba favorecendo às hostes das trevas, onde falsos profetas invadem a casa por acharem as portas abertas. A própria caridade tem de ser bem entendida em todas as linhas de ajuda ao próximo. A beneficência ajustada com a necessidade espiritual da criatura quase sempre não é aceita, por mostrar que há necessidade de esforço próprio para atingir algum progresso.

A doutrina dos Espíritos traz uma bandeira da maior importância para a humanidade, com letras que brilham sem que os séculos consigam apagá-las: a renovação do homem - fazendo nascer o homem novo dentro do homem velho. A obsessão é muito sutil, de tal forma que todos a sofremos em menor ou maior grau. Entretanto, se nos apegarmos ao estudo sério, reunindo-nos sempre em conjunto com aqueles que desejam melhorar, descobrimos com mais facilidade as nossas deficiências e encontramos forças para corrigi-las com maior desempenho.

Nós já visitamos muitos grupos especializados em desobsessão. Aos nossos olhos se apresentam como numa verdadeira festa infantil, onde o Espírito chora, promete, arrepende-se, mas não acha campo, nem no médium nem no dirigente, para sustentar as suas promessas porque, por vezes, eles fazem o mesmo que pedem ao Espírito para não fazer. E os assistentes que vieram ficar livres das companhias espirituais, no outro dia arranjam outras piores, ou em maior quantidade, como nos refere o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. No dizer comparativo, "sai um e vêm sete". Quando se corta uma árvore, o que dela fica faz nascer vários galhos. Arrancando-se a raiz, quando não a desejamos, ela desaparece da nossa companhia e da nossa vista.

Deves estudar a causa da obsessão e atingir até onde ela está sendo gerada, se queres ficar livre desse desequilíbrio. O tratamento pode e deve ser demorado. O conhecimento nos induz a crer que toda cura nesse sentido, feita de um dia para outro, é mais perigosa que a própria obsessão. Este terrível incômodo é, no fundo, um chamado para que despertemos os nossos valores espirituais, passando a compreender o que significa a vida e a necessidade que temos de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

Nestas poucas linhas, não podemos tratar de tudo o que se refere à tranqüilidade da consciência. Para atingir tão elevado objetivo, estamos tentando escrever um livro, como existem milhares de outros com o mesmo fim. O mundo espiritual honesto está encontrando barreiras intransponíveis nas próprias reuniões, por faltar nos componentes dos trabalhos conhecimentos sobre o que se faz. É bom que nos conscientizemos de que uma simples palavra com um Espírito endurecido não vai modificá-lo de uma hora para outra. Analisa os teus próprios defeitos, observa a tua vida no lar e deixa a razão responder-te como demoram certas mudanças, para que o Cristo possa aparecer no coração e dizer-te: "A paz seja convosco".


Fonte: Livro Segurança Mediúnica (Miramez/João Nunes Maia).

Qual fundamento há para a desigualdade das riquezas?

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Certamente um dos mais polêmicos assuntos e que até hoje a Sociologia não consegue determinar um fim viável porque não possui o enfoque espiritual da coisa, é a desigualdade das riquezas. Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, apresenta o texto "Desigualdade das Riquezas", presente no capítulo XVI intitulado "Não se pode servir a Deus e a Mamon". Leia, compare com nossa realidade atual e tire suas conclusões.

8. A desigualdade das riquezas é um dos problemas que inutilmente se procurará resolver, desde que se considere apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta é esta: Por que não são igualmente ricos todos os homens? Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. É, aliás, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido desse ela a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que impele os homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis.

Se Deus a concentra em certos pontos, é para que daí se expanda em quantidade suficiente, de acordo com as necessidades. Admitido isso, pergunta-se por que Deus a concede a pessoas incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos. Ainda aí está uma prova da sabedoria e da bondade de Deus. Dando-lhe o livre-arbítrio, quis ele que o homem chegasse, por experiência própria, a distinguir o bem do mal e que a prática do primeiro resultasse de seus esforços e da sua vontade. Não deve o homem ser conduzido fatalmente ao bem, nem ao mal, sem o que não mais fora senão instrumento passivo e irresponsável como os animais.

A riqueza é um meio de o experimentar moralmente. Mas, como, ao mesmo tempo, é poderoso meio de ação para o progresso, não quer Deus que ela permaneça longo tempo improdutiva, pelo que incessantemente a desloca. Cada um tem de possuí-la, para se exercitar em utilizá-la e demonstrar que uso sabe fazer dela. Sendo, no entanto, materialmente impossível que todos a possuam ao mesmo tempo, e acontecendo, além disso, que, se todos a possuíssem, ninguém trabalharia, com o que o melhoramento do planeta ficaria
comprometido, cada um a possui por sua vez. Assim, um que não na tem hoje, já a teve ou terá noutra existência; outro, que agora a tem, talvez não na tenha amanhã. Há ricos e pobres, porque sendo Deus justo, como é, a cada um prescreve trabalhar a seu turno.

A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação; a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação. Deploram-se, com razão, o péssimo uso que alguns fazem das suas riquezas, as ignóbeis paixões que a cobiça provoca, e pergunta-se: Deus será justo, dando-as a tais criaturas? É exato que, se o homem só tivesse uma única existência, nada justificaria semelhante repartição dos bens da Terra; se, entretanto, não tivermos em vista apenas a vida atual e, ao contrário, considerarmos o conjunto das existências, veremos que tudo se equilibra com justiça. Carece, pois, o pobre de motivo assim para acusar a Providência, como para invejar os ricos e estes para se glorificarem do que possuem.

Se abusam, não será com decretos ou leis suntuárias que se remediará o mal. As leis podem, de momento, mudar o exterior, mas não logram mudar o coração; daí vem serem elas de duração efêmera e quase sempre seguidas de uma reação mais desenfreada. A origem do mal reside no egoísmo e no orgulho: os abusos de toda espécie cessarão quando os homens se regerem pela lei da caridade.


Você conhece a questão 472 de O Livro dos Espíritos?

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Leia abaixo a pergunta formulada por Allan Kardec e depois reflita sobre essa questão em relação a você mesmo, seus familiares e amigos mais próximos, bem como, àqueles que lhe perseguem e lhe caluniam.

472. Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também criá-las?


“Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a idéia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações.”

O Homem e o Meio Ambiente - O desequilíbrio ecológico na visão espírita


Palestra proferida pelo jornalista e expositor espírita André Trigueiro durante o V Simespe.

Fonte: Youtube

II Encontro de Mediunidade será lançado hoje, 05, no Caridade e Fé


Acontece nesta quinta, 05, o lançamento oficial do II Encontro de Mediunidade do Caridade e Fé, em solenidade que será presidida pelo Coordenador de Comunicação Social daquela casa, Pedro Aguiar Filho.

Na ocasião a programação será apresentada pelo Diretor de Departamento Doutrinário, Samuel Aguiar e pelo Coordenador de Educação Mediúnica, Assis Aguiar. 

Neste ano o tema central do encontro de mediunidade será Mediunidade e Animismo: como entender essa relação. Dois expositores espíritas de Teresina, Osni Moritz e Joselito Veríssimo, serão ministrantes de seminários e cursos, além da Mestra em Yoga, Inês Vieira.



A programação consta de dois seminário na parte da manhã: I - Mediunidade: quitação de débitos, edificação e de amor; II - Mediunidade x Animismo.

À tarde ocorrerão três cursos simultâneos: I - Doutrinação: esclarecimento e consolo a encarnados e desencarnados; II - André Luiz e a Mediunidade; III - As contribuições do Yoga para o Equilíbrio Mental.

O evento encerrará com uma vibração coletiva, a exemplo do ano passado. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas na livraria do Caridade e Fé em dias de atividade do Centro. O valor é R$20,00. Almoço no local do evento será opcional a cada participante, pagando R$10,00 a mais. Também serão comercializadas camisetas com a logomarca do encontro no valor de R$20,00.

Neste ano, o II Encontro de Mediunidade também promoverá o lançamento de um CD de preces espíritas. São 12 orações gravadas na voz do radialista e expositor espírita, Ayrton Alves.

O II Encontro de Mediunidade do Caridade e Fé ocorrerá na própria sede do centro dia 20 de julho (domingo), de 07 às 17:30hs.  

Palavras de EMMANUEL- QUITAÇÃO

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Todas as contas a resgatar pedem relação direta entre credores e devedores.
É por isso que te vês, freqüentemente, na terra, diante daqueles a quem deves algo.
No lar ou nas linhas que o marginam, é fácil reconhecê-los, quando entregas desinteresse e dedicação, recolhendo aspereza e indiferença.
Muitas vezes trazem nomes queridos no recinto doméstico, e assemelham-se a impacíveis verdugos, apresando-te o coração nas grades do sofrimento.
 Em muitos lances da estrada, são amigos a quem te dás, sem reserva, e que te arrastam a dificuldades de longo curso.
Em várias ocasiões, são pessoas das quais enxugaste as lágrimas, situando-as na intimidade da própria vida, e que, de inesperado, te agridem a confiança com as pedras do desapreço.
Noutras circunstâncias, são companheiros de experiência que, de súbito, se transformam em adversários gratuitos de teu caminho, hostilizando-te, em toda parte.
Entretanto, se defrontado por semelhantes problemas, é indispensável te municies de amor e paciência, tolerância e serenidade, para desfazeres a trama da incompreensão.
Guarda a consciência no dever lealmente cumprido e, haja o que houver, releva os golpes com que te firam, ofertando-lhe o melhor sentimento, a melhor idéia, a melhora palavra e a melhor atitude.
Água cristalina, pingando, gota a gota, converte  o vaso de vinagre em vaso de água pura.
E, depois de todos os teus gestos de fraternidade e benevolência, ainda te perseguem ou te injuriam, abençoa-os em prece e continua, adiante, fiel a ti mesmo, na certeza de que humildade, na hora de crise, é nota de quitação.
                                                                  EMMANUEL
Do livro:"Justiça Divina"
Psicografia: "Francisco Cândido Xavier"-FEB

Esta mensagem nos chama à reflexão, para que entendamos e aceitemos corajosamente cercados de paciência e indujencia, os momentos que se mostram atrozes para nós; mas que na realidade, são acertos de infrigencias passadas hauridas de nossas inconsequências.

Paz e compreensão a todos nós.
                                                               Pedro Aguiar

Refletindo com Emmanuel: "Crises"

Imagem da web

"Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora." - Jesus. (JOÃO. 12:27.)

A lição de Jesus, neste passo do Evangelho, é das mais expressivas. Ia o Mestre provar o abandono dos entes amados, a ingratidão de beneficiários da véspera, a ironia da multidão, o apodo na via pública, o suplício e a cruz, mas sabia que ali se encontrava para isto, consoante os desígnios do Eterno.Pede a proteção do Pai e submete-se na condição do filho fiel. Examina a gravidade da hora em curso, todavia reconhece a necessidade do testemunho.

E todas as vidas na Terra experimentarão os mesmos trâmites na escala infinita das experiências necessárias. Todos os seres e coisas se preparam, considerando as crises que virão. É a crise que decide o futuro.

A terra aguarda a charrua.
O minério será remetido ao cadinho.
A árvore sofrerá a poda.
O verme será submetido à luz solar.
A ave defrontará com a tormenta.
A ovelha esperará a tosquia.
O homem será conduzido à luta.
O cristão conhecerá testemunhos sucessivos.

É por isso que vemos, no serviço divino do Mestre, a crise da cruz que se fez acompanhar pela bênção eterna da Ressurreição.

Quando pois te encontrares em luta imensa, recorda que o Senhor te conduziu a semelhante posição de sacrifício, considerando a probabilidade de tua exaltação, e não te esqueças de que toda crise é fonte sublime de espírito renovador para os que sabem ter esperança.


Fonte: Livro Vinha de Luz (Emmanuel/Chico Xavier)

Momento Espírita: "Cuidando das Coisas Pequenas"

Na Imagem Helen Keller e Anne Sullivan. Fonte: web

Ela foi, sem dúvida, uma das mulheres mais notáveis que o mundo já conheceu.
Nasceu normal mas, aos dezoito meses, teve uma febre infecciosa, provavelmente escarlatina e ficou cega, surda e muda.
No entanto, graças a uma professora, Anne Sullivan, ela se tornou escritora, filósofa, conferencista.
Anne apareceu na vida de Helen Keller quando Helen tinha seis anos.
Ensinou-lhe o alfabeto dos mudos, que soletrava na mão da menina. Ensinou-a ler e escrever em Braille.
Aos dez anos, Helen aprendeu a falar. Cursou a Universidade e formou-se em filosofia, com louvor.
Foi a primeira deficiente visual e auditiva a completar um curso universitário.
Sua professora a acompanhou por cinquenta anos. Na Universidade, soletrava em sua mão as palavras.
Aos vinte anos, Helen escreveu sua obra mais famosa, A história de minha vida, traduzida para cinquenta idiomas e para o Braille.
Dominou os idiomas francês, latim e alemão. Aos vinte e sete anos, fez sua primeira aparição em público, como oradora.
Dedicou-se à defesa dos direitos de mulheres pobres e deficientes.
Nas conferências, ela falava sobre a situação dos cegos, surdos-mudos, chamando a isso um dos pequenos problemas da Humanidade. Havia outros mais graves.
Respondia a perguntas e fazia os ouvintes rirem, descontraídos, com seu senso de humor e suas respostas inesperadas.
Pois esta mulher excepcional, que fez viagens internacionais, proferindo conferências em trinta e cinco países, tinha atenção para coisas pequenas.
Coisas que alguns de nós, talvez, acreditemos que não têm muita importância.
Quando sua professora se casou, levou Helen para morar com ela.
Por muitos anos, não tiveram criada alguma, por falta de recursos.
Helen aprendeu a fazer tudo o que podia, para ajudar a sua professora.
Enquanto Anne levava o marido de carro à estação, para que ele tomasse o trem para o seu trabalho, Helen tirava a mesa.
Depois, lavava a louça, arrumava os quartos.
Mesmo que montanhas de cartas, livros e artigos para escrever a aguardassem, a casa era a casa.
Alguém tinha de fazer as camas, colher flores, catar lenha, pôr o moinho de vento a andar e pará-lo quando a caixa d´água estivesse cheia.
Enfim, tinha em mente essas coisas imperceptíveis que fazem a felicidade da família.
Afirmava ela: Quem gosta de trabalhar sabe como é agradável a gente estar ajudando as pessoas a quem estimamos, nas tarefas diárias de casa.
*   *   *
Quando tantos nos eximimos de tarefas simples, procurando destaque; quando outros alegamos que não podemos perder tempo com coisas pequenas, Helen nos dá o exemplo.
Ela era aplaudida, recebia condecorações, era homenageada, mas, era preciso ajudar nas tarefas do lar.
Com certeza, ela aprendera muito bem a lição evangélica de que quem é fiel nas coisas pequenas, o será sempre nas coisas grandes.
E tudo fazia com alegria e prazer, afirmando: Não peçamos tarefas iguais às nossas forças. Mas forças iguais às nossas tarefas.

Você sabia?

Você sabia que o Lions Club Internacional declarou, em 1971, que o dia 1º de junho passaria a ser lembrado como o dia de Helen Keller?
E que, nesse dia, os leões do mundo inteiro implementam projetos de serviços relativos à visão?
Tudo em nome de uma menina deficiente visual e auditiva, que cuidava das coisas simples com o mesmo carinho que dedicava às grandes causas que defendia.

Redação do Momento Espírita, com base na
biografia de Helen Keller, publicada por 
The
International Association of Lions Clubs.
Em 2.6.2014.