Imagem da web
“Portanto,
nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas,
deixemos todo o embaraço.”
Paulo
(Hebreus, 12:1)
Este conceito de
Paulo de Tarso merece considerações especiais, por parte dos aprendizes do
Evangelho. Cada existência humana é sempre valioso dia de luta – generoso
degrau para a ascensão infinita – e, em qualquer posição que permaneça, a
criatura estará cercada por enorme legião de testemunhas.
Não nos reportamos
tão-somente àquelas que constituem parte integrante do quadro doméstico, mas,
acima de tudo, aos amigos e benfeitores de cada homem, que o observam nos
diferentes ângulos da vida, dos altiplanos da espiritualidade superior. Em toda
parte da Terra, o discípulo respira rodeado de grande nuvem de testemunhas
espirituais, que lhe relacionam os passos e anotam as atitudes, porque ninguém
alcança a experiência terrestre, a esmo, sem razões sólidas com bases no amor
ou na justiça.
Antes da
reencarnação, Espíritos generosos endossaram as súplicas da alma arrependida,
juízes funcionaram nos processos que lhe dizem respeito, amigos interferiram
nos serviços de auxílio, contribuindo na organização de particularidades da
luta redentora... Esses irmãos e educadores passam a ser testemunhas
permanentes do tutelado, enquanto perdura a nova tarefa e lhe falam sem
palavras, nos refolhos da consciência. Filhos e pais, esposos e esposas, irmãos
e parentes consanguíneos do mundo são protagonistas do drama evolutivo.
Os observadores, em
geral, permanecem no outro lado da vida. Faze, pois, o bem possível aos teus
associados de luta, no dia de hoje, e não te esqueças dos que te acompanham, em
espírito, cheios de preocupação e amor.
Fonte: Livro Pão
Nosso (Emmanuel/Chico Xavier)