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O Evangelho nos disse: "Conhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral", se observarmos melhor, os atavismos que alimentamos no nosso íntimo. acabam fazendo com que nos esqueçamos ou nos esquivemos da obrigatoriedade de promovermos mudanças e renuncias, pelo fato de nos acharmos ainda muito apegados à matéria.
Nos ensinamentos do Cristo são sempre colocadas expressões que não deixam dúvida que nossa passagem por aqui se faz mais de resgates de débitos do que de recompensas; as nossas ações se resumem freqüentemente ao benefício de nos mesmos. nas intuições emitidas e não percebidas por nós, existem todos os meios de nos livrarmos de feridas morais, ações de pouco ou nenhum proveito evolutivo e que só nos trazem desfeitas de toda ordem. Ainda insistimos na tese torpe de que pelo fato de "lermos" um ou dois livros espíritas, já alcançamos um patamar onde poucos chegam e acabamos assim nos tornando juízes das causas alheias sem sequer sondarmos nossa consciência para assimilarmos os quadros errôneos praticados por nós ali existentes. e não nos damos conta que estamos acarretando para nós males enfermiços que futuramente nos chegarão sob a forma de sofrimentos.
Precisamos deixar de lado os sentimentos nocivos do orgulho, da vaidade, prepotência, inveja e outros tantos "calos" morais que à muito nos acompanham. Buscando o estudo e prática da caridade e amor ao nosso semelhante, estaremos iniciando a caminhada para nos tornarmos verdadeiros espírita; aquele que trabalha a reforma íntima sabendo compreender as dificuldades alheias e colocando-se no lugar daquele que não consegue sequer aceitar as leis de Deus como sendo justas.
O verdadeiro espírita se esforça para vencer em primeiro lugar a si próprio, para em seguida saber como se portar diante das necessidades e despreparos dos seus semelhantes.
Fé em Deus, estudo e trabalho contínuo; eis o procedimento.
Paz a Todos.
Pedro Aguiar