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Fui trazido ao teu colo, e sussurro baixinho:-Mãe, eu serei na carne o sonho de teu sonho!...
Depois, em prece ardente, em ti meus olhos ponho,
Pássaro fatigado ante a úsnea do ninho.
Abraço-te. És comigo a esperança e o caminho...
Em seguida - oh! irrisão -, eis que, num caos medonho,
Expulsa-me a veneno, e, bruto, me empeçonho,
Serpe oculta a ferir-te em silêncio escarninho.
Já me dispunha a dar o golpe extremo, quando
Surge alguém que me obriga a deixar-te dançando
Em formoso salão onde o prazer fulgura.
Passa o tempo. Hoje volto...´´E o amor que em mim arde.
Mas encontro-te, oh! mãe, a gemer, triste e tarde,
Sombra que foi mulher, Enjaulada à loucura...
José Guedes
Esta mensagem chega para mostrar as mães que engravidam e de maneira irresponsável e cruelmente praticam o crime hediondo do aborto; e seguem a vida como se nada tivesse acontecido. O resultado ou efeito desse ato, surge sem muita demora como enfermidades das mais variadas formas, fazendo com que os praticantes de tal crime passem a viver infernos interiores alimentados por uma consciência perturbada que grava tudo que praticamos e que num determinado momento passa a cobrar sem apelação; e a autora de tal procedimento imperdoável, sofre os efeitos altamente enfermiços advindos do aborto.
A casa espírita deve comprometer-se com o esclarecimento constante direcionado não só as mulheres, mas aos homens também, pois os deveres são iguais e no momento do ato carnal conceptivo, a responsabilidade divide-se às duas partes. Ensino responsável baseado em estudos constantes deve ser o principal caminho a ser seguido por todos os que se puserem na condição expositores dos atuais problemas inseridos em todas as famílias.
Pedro Aguiar