imagem net
Medo... sentimento inerente ao ser, que por vezes é visto de forma distorcida. No momento em que deveríamos nos valer do medo para não cairmos nas armadilhas do erro, é onde mais o esquecemos.
Assim como a vaidade, o orgulho, a prepotência, a luxúria, o medo também está presente na nossa vida, e se nos pormos à perguntar porque todos esses sentimentos doentios fazem parte de nós, se fará necessário uma grande reforma íntima porque tudo que nos adoece deve ser extirpado de nossa consciência e como ainda não nos dispomos de nos livrarmos de nós mesmos, vamos seguindo nosso caminho alquebrado e cheio de dificuldades construídas por nós.
Precisamos observar constantemente os acontecimentos ao nosso redor, agindo assim, veremos que em vez de dizermos que não temos medo de tal ou tal coisa, vamos parar um pouco refletir e ver que naquele instante o medo deve estar presente e precisa ser visto como um alarme em nossa mente nos alertando de um perigo iminente; e o que são os perigos iminentes? são aqueles nos quais nos colocamos diante de atitudes reprováveis para a visão daqueles que nos cercam e alimentam um zelo, uma responsabilidade por nós somada ao apreço que aqueles que nos amam ou simplesmente admiram nutrem. O medo tem muitas formas de interpretação, entre elas estão, o momento das decisões familiares, negócios, assumissão de compromissos afetivos, entre muitos outros que nos deparamos constantemente.
Todos os nossos sentidos estão presentes em nós, para facilitar nosso aperfeiçoamento moral e principalmente espiritual, o medo, não deve ser sentido somente nos momentos de perigo vital, mas também e principalmente naquelas horas em que nos chegam os convites e maus aconselhamentos para a participação em práticas menos construtivas na nossa vida, mais asseveradamente, as que nos põe diante dos vícios sejam eles quais forem.
Precisamos estar em constante reflexão para não enveredarmos por caminhos destrutivos das nossas bases espirituais fazendo com que nos atrofiemos na marcha para a perfeição que todos estamos fadados a alcançar um dia.
Aprendamos a sentir sem confundi-lo com pavor para que não nos tornemos covardes morais; atitude ainda muito presente na vida de todos nós.
Paz a todos
Pedro Aguiar