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(...)Não julgue que a recuperação seja obra de improviso.
Resignação, coragem, compreensão, paciência e valor moral não constituem artigos adquiríveis no estoque alheio. Representam qualidades que todos somos constrangidos a edificar no mundo que nos é próprio, ao peço de nossa renunciação e nossa lágrimas.
Trecho de uma mensagem que nos diz muito sobre nossas atitudes cotidianas e que pouco observamos quando nos dirigimos a alguém que julgamos estar abaixo de nós; e que se enquadra muito bem nas palavras do Cristo quando Ele nos disse que devemos perdoar não só sete vezes, mas setenta vezes sete vezes, mas será que pelo menos paramos um pouco para pensar nessa condição do perdão verdadeiro? diante de uma ofensa, é comum nos mantermos equilibrados e não revidarmos? e o que dizer de pessoas altamente prepotentes que convivem dia a dia conosco que mesmo sabendo das cobranças que lhe serão feitas e que terão que pagar, sem mostram altamente agressivas e sem o mínimo de circunspecção, chegando mesmo a alimentar o próprio ego quando na condição de mandante, patrão, chefe...enfim, fazem de tudo para mostrar aso outros que realmente mandam e são obedecidos.. ou será que na verdade são odiados...?
Outros tantos, mesmo diante da condição de atrofiamentos parciais, mas que permitem desenvolturas profissionais, não conseguem ainda reconhecer ou aceitar que tal "sinal" lhe alerta para o fato de estar assim sob a forma de deficiente para que reconheça a necessidade de frear os impulsos insanos da vaidade e orgulho podre que lhe corroem o íntimo lentamente e que toda vez que agride, soma para si mais débitos que posteriormente lhe será adicionado a esse atrofiamento?... muitos dispõem de vinte ou mais anos para pelo menos procurar reparar erros e danos causados aos outros, contudo esses vinte anos podem ser abreviados para bem menos tempo. Cuidemos, pois o tempo urge.
Paz a Todos
Pedro Aguiar
