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Jesus nos ensinou que devemos perdoar não só sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Essa mensagem nos mostra que o perdão deve ser empregado infinitamente porque a todo momento estamos praticando atos falhos e queremos muito sermos perdoados.
Estamos cometendo erros a todo instante e na maioria das vezes não atentamos para tal fato e assim prosseguimos numa lida incessante contra algo que poderia tomar outro rumo. Nossa consciência nos cobra tanto mudanças, que para desencargo de consciência usamos sempre os famosos adágios populares até mesmo para que ninguém nos incomode, ou como saída estratégica para alguma crítica ou julgamento que possa nos alcançar, e seguimos dizendo sempre " ninguém é perfeito, errar é humano" e colocamos até mesmo as palavras do Cristo " atire a primeira pedra quem estiver sem pecado", para disfarçar a tamanha inconsequência do nosso "Eu" egoísta e orgulhoso, e vamos vivendo com a visão voltada para os erros alheios, os quais criticamos muito e não descortinamos o espelho da nossa consciência onde poderemos ver uma maior quantidade de erros do que a daqueles a quem não perdoamos por falhas que poderiam de certa forma até ser relevadas.
Se fizermos um esforço mental e nos retiramos dessa situação para olharmos para nós mesmos pelo ponto de vista de uma outra pessoa, percebermos como é irracional e ilógico esse comportamento, essa relutância em perdoar e consequentemente a facilidade com que guardamos rancores. É irracional porque seres em evolução erramos o tempo todo, deveríamos estar sempre aptos a fornecer o perdão como uma política de boas maneiras, porque quem erra muito deve estar sempre disposto a perdoar muito.
Em resumo o Perdão não deve ser visto como algo extraordinário, mas como necessário à convivência e entendimento dos seres.
Ainda nos falta muito para o entendimento e prática do perdão.
Paz a Todos.
Pedro Aguiar