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(...)Mas muitos daqueles que crêem nos fatos das manifestações não compreendem nem as suas consequências, nem o seu alcance moral, ou, se as compreendem não aplicam a si mesmos. A que se prende isso? A falta de precisão da Doutrina? Não, porque ela não contém nem alegorias, nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações;sua essência mesmo é a clareza, e é o que a faz poderosa, porque via direto à inteligência. Nada tem de mistérios e seus iniciados não estão de posse de nenhum segredo oculto ao vulgo.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. XVII - Sede Perfeitos - item 4 - Os Bons Espíritas
Essa é a interpretação que a maioria das pessoas dão à doutrina Espírita por não deterem o conhecimento real e a que se propõe os seus ensinamentos. A vida das pessoas nos dias atuais se mostra muito atrelada a conceitos impostos no passado por sacerdotes que de certa forma pregaram a "ignorância" sobre o lado principal da existência de todos os seres, que é o Espiritual, razão de tantas experiências; as religiões processaram formas de entendimento que levaram as pessoas alimentarem em si barreiras que lhes privam veementemente da aceitação clara do que o Cristo nos mostrou quando em seus ensinos. Os meios empregados na evangelização das criaturas de certa forma moldou em suas consciências conceitos alegóricos causando assim uma vivência espiritual sem muita clareza. A Doutrina Espírita - ensino ainda muito julgado de forma incorreta - não determina obrigações materialistas, mas procura mostra de forma convincente que não devemos mais aceitar as alegorias religiosas pois elas nada somam ao cumprimento de nossas tarefa; não se coloca de forma misteriosa, na realidade o que as pessoas dizem ser mistérios de Deus na maioria das vezes é a a falta de informação convincente e essencial na vida de todos para que compreendam acertadamente.
"A Doutrina Espírita Não é a Religião do Futuro, Mas o Futuro das Religiões"