O ser humano não precisa somente compreender imediatamente a essência da existência de DEUS para poder ter acesso às zonas superiores da Verdadeira Vida.
Em todas as religiões e épocas, a intuição da existência de um Ser Supremo na mente do homem se imbuiu de conceitos dos mais variados possíveis.
Elementos da natureza, o Sol, até mesmo animais e tantas outras formas de representações da Divindade criadas por várias civilizações confirmam essa realidade.
Os nomes mudam: Jeová, Iaweh, Javé, Alah, Eloin, Rá, Atom, Zeus, Deus, etc, mas todas apontam para uma mesma fonte Superior de onde emanou toda a Vida.
Certo, muitas dessas representações tinham aspectos humanos, o que não vem ao caso, pois esses ditos aspectos eram manipulados em favor de quem supostamente representava essas divindades na Terra.
O que se registra aqui é o fato de o ser humano ter esse instinto de que sua vida sempre foi observada e, de certo modo, guiada, mesmo que indiretamente, em função da existência ou não desse Ser Superior.
Porque, queiram ou não os ateus e céticos, de alguma maneira, todos nós já mantivemos uma espécie de relação com essa Entidade Geradora da Vida. Seja aceitando ou negando, de algum modo, Ela influenciou nossas atitudes e pensamentos um dia. E essa influência com certeza não foi desprezada. Essa é a verdade.
Mas, a cada um, seu proporcional sentimento temporário.
Emmanuel nos fala que o ser humano que tem um elevado grau de inteligência, mas que ainda não conquistou o sentimento necessário para se identificar com a fé verdadeira no Amor Divino, ainda tem mais a percorrer na estrada da evolução do que o simples e ignorante que tem a intuição viva do Divino dentro de si. Porque na Vida Real do Espírito Infinito, a condição da elevação é essa: sentir DEUS.
Nós, seres humanos ainda distantes da Relativa Perfeição que nos cabe na Criação, precisamos, antes de tentar compreender DEUS em fórmulas mirabolantes e conjeturas distantes ainda do que nossa estreita mente possa imaginar, tentar senti-Lo.
Sintonizando a mente com a pureza da fé verdadeira.
Higienizando o pensamento das impurezas das tendências grotescas e inferiores.
Tentando sempre, internalizar a concepção de Amor que o Cristo pregava.
DEUS não está longe. DEUS está em nós e nós Nele.
Os caminhos do bem estão por toda parte. A fé sem obras é máscara de vaidades.
Sintamos o Pai nos nossos exercícios de praticar o Amor, assim estaremos buscando a compatibilidade natural com o Seu Reino.
Fiquem todos com DEUS e Jesus.
