Paulo e Estêvão é
uma obra psicografada através da mediunidade de Francisco Cândido
Xavier, ditada pelo Espírito Emmanuel em 1942. Esta obra é
apresentada como “Episódios Históricos do Cristianismo
Primitivo”, que conta o período histórico a partir do ano de 34
d.C. (um ano após a morte de Jesus Cristo) até 67 d.C. (provável
ano do falecimento de Paulo de Tarso). O livro traz revelações
históricas nunca antes mencionadas, seguindo rigorosamente a ordem
cronológica do livro bíblico Atos dos Apóstolos, dando também um
sentido mais profundo para as citações pessoais de Paulo em suas
Epístolas.
Viajando pelas cidades
ditas dos gentios (ou pagãos não circuncidados), já que muito de
seus conterrâneos (os fariseus), na época não compreenderam a
grandeza da vinda de Jesus Cristo, o apóstolo Paulo com muito
trabalho, persistência e inspiração do Alto, pôde fundar igrejas
em várias cidades, inaugurando uma era de trabalhos fraternos aos
deserdados da sorte, sob a aquiescência direta de Jesus e se
espalhou por todo o planeta. Muitas vezes, Paulo incompreendido em
sua nobre missão, era surpreendido com intuições e sonhos vindos
de Santo Estêvão (primeiro mártir cristão), jovem dotado da
capacidade de pregar o reino de amor e que fora apedrejado e morto pelas
mãos do próprio Saulo (antigo nome do apóstolo quando este ainda
era doutor da lei e perseguidor voraz dos cristãos).
Toda essa história
está registrada em Atos dos Apóstolos, mas quando se lê o romance
de Emmanuel é que se tem a real dimensão da importância do
trabalho do convertido de Damasco para a história do Cristianismo.
Essa importante obra encerra a mensagem de que é possível mudar a
qualquer tempo, porém, toda mudança congrega muitas consequências.
Fonte: pt.wikipedia.org