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O fenômeno
Morte ainda é o causador de muitos desalinhos e em algumas vezes transforma-se
em uma sequência de outras mortes por na maioria das vezes as criaturas não
terem o conhecimento e consequentemente não aceitam tal situação chegando mesmo
a se rebelar contra Deus diante desse inevitável fato, principalmente quando se
trata da perda de entes queridos e mais ainda em tenra idade.
É preciso
que todos busquemos esclarecimentos continuados de como nos portarmos frente a
essa condição tão necessária à “vida” de cada um de nós.
A Morte,
nada mais é, do que a passagem para o lado espiritual donde viemos e precisamos
voltar sem sombra de dúvida; o que na realidade todos precisam, é buscar
elucidações do que significa morrer, que não deixa de ser um nascimento para a
vida no mundo espiritual, mundo este, principal e verdadeiro na e para a busca
tão sonhada por todos da tão almejada santidade.
Morrer na
verdade é parir-se para uma nova condição de avistamento diante do pai
celestial, o que faz com as pessoas temam com tanta veemência o acontecimento, é o fato
de não se aceitarem como espíritos que incessantemente vão e voltam tanto para
o lado material quanto para o lado espiritual; Todas as noites fazemos esse
trajeto quando no estado de emancipação da alma ou seja, quando dormimos.
Quando nos
esforçamos para compreender o objetivo desse tão “normal” fenômeno tudo muda de
figura, em vez de nos desesperarmos, aceitamos a situação e nos colocamos na
condição de enfermeiros daquele que partiu, direcionando à Deus orações e preces
para que desperto do outro ele possa também conter-se diante da nova situação ou
condição e aceitar-se nesse instante como alguém que foi chamado para a
espiritualidade por ter chegado o momento; e quando essa passagem ocorre diante
de sofrimentos materiais devido a enfermidades devastadoras, deve ser visto por nós como um grande alívio para quem partiu, querer que permaneçam aqui no orbe sofrendo dores extremas é na verdade uma imensa prova do nosso egoísmo, quanto ao que desencarnou precisam muito dos nossos bons pensamentos e irradiações benéficas para que eles consigam se reequilibrarem mais fácil e rapidamente apesar de permanecerem ainda os
sintomas da última experiência, prova vivenciada na roupagem material.
Nos dias
atuais, as criaturas já começam a vencer a barreira da inaceitação da morte, e
alguns já se determinam a buscar apoio nas searas de esclarecimento espiritual,
entre elas as mais comuns e indicadas são as casas espiritas onde são feitos
atendimentos fraternos tanto ao desencarnado quanto aos encarnados que aqui
ficaram e que se encontram na maioria das vezes revoltados, aborrecidos se
pondo a esbravejar e até blasfemar contra nosso criador.
O
desencarnado ao despertar no mundo dos espíritos, normalmente se vê diante de
muitas dúvidas, estranheza assim também como impressões dolorosas provenientes
dos sintomas que lhe determinaram a passagem; quando conscientes do
acontecimento é que surge a tão usada pergunta feita pela maioria... Morri, e agora?, nesse
momento é que eles necessitam incondicionalmente das nossas preces para que elas
lhes cheguem como bálsamos de fortalecimentos e consigam dessa forma se
erguerem diante de quem lhes guia e sem mais delongas empreender em recuperação
de todas as formas para que possam no devido momento, receberem de Deus mais uma
oportunidade encarnatória para dar prosseguimento as muitas tarefas que lhes
são próprias seguindo assim o roteiro da caminhada na estrada evolutiva que nos
levará incontestavelmente à perfeição.
“Morrer, é nascer para si, dando
continuidade as proposituras de Deus sem nos debelarmos com as colheitas dos
frutos das nossas semeaduras”.
Muita Paz e Luz a Todos.
Josefina
Do livro: Vidas em Desalinho
Pelo Espírito: Josefina
Organização psicográfica: Pedro Aguiar