Podem chover argumentos em favor da eutanásia, o que não impede, a luz redentora do espiritismo, sejam os seus responsáveis assassinos que a justiça do mundo nem sempre pune, mas que a de Deus registra, identificando-os na contabilidade divina, com vistas a dolorosos resgates, em amargas expiações no futuro, ou agravadas pela lei, segundo as sua motivações.
A eutanásia, em suma, é sempre uma forma de homicídio, pelo qual os seus autores responderão no porvir, em grau compatível com as suas causas determinantes.
Quem pratica a eutanásia, por melhores que forem as intenções, inclusive piedosas, comete criem de lesa-natureza, à vista do instinto de conservação inerente às criaturas de Deus.
Vige, especificamente, uma consequência geradora de sofrimento, se a vítima não possui acentuado gabarito evolutivo: a demora na ruptura dos laços perispitais que prendem a alma ao envoltório carnal, ocasionando problemas no pós morte.
Do livro: Pensamento - pelo espírito EMMANUEL
Psicografia: Martins Peralva