Oportunidades da vida

A vida é dinâmica e quando aqui chegamos e relembramos os episódios vividos, ou mal vividos, vêm o arrependimento, a sensação de que poderiamos te feito diferente, ou feito outras opções, mas, a oportunidade já passou e a vida continua. No momento, o que de melhor podemos refletir é lembrar que onde a vida nos chama, é ali que devemos agir.
Muitas vezes, inconscientemente, somo levados à presença de pessoas que de nós necessitam de uma palavra, de uma atitude de tolerância, de um olhar. Se soubermos aproveitar esses momentos, teremos ganhado uma experiência preciosa de solidariedade humana, que nos servirá no futuro de amparo para as dificuldades e carências que carregamos.
A vida é assim, cheia de oportunidades. Quando recebemos pela inspiração uma idéia de ajuda é a vida que nos chama para o socorro alheio, encaminhando-nos no momento certo aquele que necessita de nós. É um presente que Deus nos concede para nos experimentar, para nos fazer progredir pelo mérito próprio. A bagagem que levamos para o futuro é o bem que fazemos no presente. As idéias que plantamos ou o bem que fazemos jamais serão esquecidos por aqueles que foram beneficiados. São eles que nos sustentam muitas vezes nas dificuldades do futuro.
A humildade é uma força espiritual capaz de renovar a criatura e restabelecer a paz, o perdão. É um elemento santificador para a correção das mágoas e dos ressentimentos. O perdão é uma força que liberta, possibilita à criatura tornar-se mais leve, caminhando para a redenção própria. Tudo isso representa o amor de Deus nos mostrando o valor da solidariedade. Precisamos uns dos outros, ninguém vive sozinho, isoladamente.
A vida é participação. Aquele que se preocupa em distribuir o pouco que tem, de sentimento e de qualidades, atrai para sia as bençãos de Deus, a saúde, o equilibrio, a felicidade, a alegria, embora relativa mas verdadeira. Quando chegamos à Espiritualidade e verificamos o bem ou o mal que fizemos, muitas vezes, lamentamos o quanto poderia ser feito e que deixamos de fazer.

Hernani Santana, junho/2008