Nos ensinamentos do Cristo são sempre colocadas expressões que não deixam dúvida de que nossa passagem por aqui se faz mais de resgates de débitos, do que de recompensas; as nossas ações se resumem freqüentemente ao benefício de nós mesmos. Nas intuições recebidas e não percebidas por nós, existem verdadeiramente todos os meios de nos livrarmos das feridas morais, ações de pouco ou nenhum proveito evolutivo e que só nos trás desfeitas de toda ordem.
Ainda insistimos na tese torpe que pelo fato lermos um ou dois livros espíritas, já alcançamos um patamar onde poucos chegam, e findamos por nos tornarmos juízes de causas alheias sem ao menos sondarmos nossa consciência para assim divisarmos os quadros ali colocados; onde temos gravadas as mais vergonhosas ações praticadas sob o pretexto de ignorarmos naquele instante, o mal que poderíamos estar causando ao nosso próximo.
Deixemos de lado todo sentimento de orgulho, vaidade, prepotência e outros tantos calos morais que já a muito nos acompanham. Buscando o entendimento e a prática do bem e do amor verdadeiro para com o nosso próximo, estaremos iniciando o aprendizado para então nos tornarmos espíritas verdadeiros, aquele que trabalha sem descanso para o engrandecimento do semelhante, acatando as provas, seguindo a passos firmes na luta contra o mal que ainda assola nossa tão castigada vida pelas idéias e ações profanas daqueles que por profundo e quase invencível orgulho, alimentam e pregam a maldade por não admitirem o labor da aceitação de DEUS, para não constrangerem seus instintos selvagens que só os egoístas possuem.
