ERROS E ACERTOS


                                         
                  

Quantas vezes calamos, quando deveríamos falar mais.

Quantas vezes falamos muito, quando o silêncio seria a melhor escolha.

Quantas vezes deixamos de dizer a alguém - Eu te amo, pensando que ela seria capaz de adivinhar nossos sentimentos.

E deixamos que nos vejam de forma errônea, pelo simples fato de não nos valorizarmos mais e de forma correta.

Qual de nós não sofre carência de afeto, mas optamos por esperar que alguém surja a nossa frente, nos acolha no coração e não nos deixe nunca mais.

Quem não busca ser feliz, e, ao mesmo tempo esquece de promover essa felicidade a outrem, acreditando ser mais necessitado que todos.

Quantas vezes nos colocamos na condição de réus, quando na verdade somos os promotores da infelicidade alheia.

Vivemos querendo ter a beleza e o perfume da rosa, mas estamos sempre cultivando espinhos.

Ainda somos incapazes alimentar o amor no coração, por não recebermos de imediato a recompensa por tal atitude.

Perdemos muito tempo avaliando e julgando a ignorância alheia, e nos esquecemos de extinguir a nossa.

Para nós, amar ao próximo é tarefa só do Cristo, pois nos julgamos muito atacados por quem deveria nos cultuar.

Será que não é o momento de retirarmos o véu negro de sobre o espelho de nossa consciência, para vislumbrarmos ali, os reflexos de nossas intemperanças?.

Qual de nós já  procurou se ver, nos momentos de extrema fúria?

Quando chegará o dia em que aceitaremos calar diante da ofensa, compreendendo que é preciso para que renasçamos em nós?.

As rosas oferecem inigualável perfume e perfeição, mas ainda ostentam um ramo cheio de espinhos, capazes de ferir quem se aproxime desavisadamente.

Não existe evolução sem lutas interiores, nem tão pouco sofrimentos. Esses sentimentos fazem parte de um longo cultivo de erros e improbidades morais.

Muitos de nós ainda sucumbirão sob o imenso peso das próprias ignorâncias, por não admitirem a necessidade  do conhecimento e prática da caridade e amor ao próximo.

Muita Paz e Luz a Todos

                                                            Josefina
Do livro: Vidas em Desalinho
Pelo espírito: Josefina Brito
Psicografia: Pedro Aguiar Filho