Suicídio

 
 
O ato de exterminar a vida assemelha-se a um arqueiro enfurecido que, num momento de descontrole, atira uma flecha, depois se arrepende e tenta segura-la, mas se vê impotente na interceptação. O Suicida, ao apertar a corda, ao acionar o gatilho, ao ingerir o veneno, estará agindo como o arqueiro; depois do golpe fatal não tem mais jeito!
 
(...)Não podemos nos esquecer que todos os suicidas, por terem interrompido o curso normal da vida, em suas futuras existências terão que arrastar problemas como atrofias, enfermidades complexas e, até mesmo, a idiotia, se a infeliz criatura tenha atingido com um projétil, partes sensíveis do cérebro.
 
(...) A vida não aplaude os melodramáticos e nem castiga a fragilidade dos indecisos; eles colhem de acordo com o que semeiam. Todavia, sempre felicitará com novas oportunidades de crescimento aos que fazem do amor um dever.
 
Todo e qualquer suicida carrega consigo por tempo indeterminado, gestos ou tiques, que demonstra claramente qual o tipo de morte que teve ao suicidar-se: o enforcado geralmente leva as mãos ao pescoço na tentativa de retirar a corda imaginária que o sufoca, o que apertou o gatilho para estourar o crânio, usa as duas mãos em forma de concha sobre os ouvidos, na tentativa de não ouvir o estampido do disparo, o que se atirou n'água e teve afogamento, acostuma-se a puxar o fôlego prolongadamente como se não houvesse ar suficiente no local  em que se encontra.
 
Trechos do livro:"O Encontro Dos Oito"
Ditado pelo Espírito: Luciano Messias
Psicografia: Antônio Lúcio.
 
O desequilíbrio que leva a criatura a cometer suicídio, é tão imenso quanto o sofrimento que  terá que enfrentar nas futuras existências, para que aja aí o resgate e a muito custo, o entendimento de que, o que vivemos aqui ou onde quer que reencarnemos, é fruto das nossas ações e atitudes. Nosso dever é mais que nunca buscar esclarecimento através do estudo e prática dos ensinos do Cristo, para assim não mais sequer pensarmos nesse ato hediondo que tem provocado tantos atrofiamentos na vida das criaturas.
 
Paz e compreensão a todos
                                                                                 Pedro Aguiar