Avaliar-se

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Fazemos constantes juras de amor a alguém, mas ao primeiro sinal de descontentamento, transformamos todo o suposto amor em imensas discórdias e sentimentos de ira.


Propagamos a caridade, sem sequer conhecermos o significado dessa palavra.

Encontramos e apontamos milhares de defeitos em nosso semelhante, mas não procuramos corrigir em nós o principal e mais pejorativo, o de julgar de olhos fechados para si mesmo.

Encontramos mil maneiras de nos viciarmos em coisas nocivas, e comumente rejeitamos todas que nos livram delas.

Somos eternos juízes da vida alheia, mas não nos importamos de fazer uma avaliação por menor que seja em nós.

Em cada criatura, a presença de Deus se faz em todos os aspectos, contudo, nos privamos de aceita-las, por nos cobrarem responsabilidade e renúncia de nós mesmos.

Não há mal maior do que aquele que nos impele ao julgamento descabido.

A maior luta que devemos empreender, é para nos livrararmos de outras tantas lutas geradas por nossos atos doentios.

No coração e na mente de cada um de nós, estão presentes todos os antídotos que nos curam do veneno da discórdia e do desamor, contudo, por alimentarmos o atraso, transformamos  todos em mais venenos. 

Avaliar-se, para nós, ainda é uma dificuldade muito grande, não pela necessidade, mas pelo pouco ou nenhum valor que damos a essa atitude.

Quando internalizarmos em nós o propósito de Santo Agostinho, cada dia nosso se transformará em um laboratório de descobertas, reformas e curas íntimas. 

Muita Paz e Luz a Todos.
Josefina

Do livro: Vidas em Desalinho
Pelo Espírito; Josefina
Psicografia: Pedro Aguair