Preocupando-se com o futuro, ele se angustia e se aflige, em divagações conflituosas a respeito de seu destino material e de seus familiares. Visando um melhor emprego, um convívio social que ele supõe ser benéfico para a sua ascensão profissional, uma habitação e bens materiais mais opulentos, ele vive numa maré avassaladora de instintos de conservação, confundindo muitas vezes, o necessário com o supérfluo.
Incessantemente, ele deixa essa maré levá-lo, respondendo à vida de modo indiferente quanto à visão do verdadeiro ser: o Espírito.
Atuando como um estereótipo comum na dinâmica da existência, ele vive como um fantoche sendo guiado pelas convenções sociais que, muitas vezes, nascem no solo áspero e pedregoso do preconceito.
O ser humano não se pergunta, não questiona a verdadeira essência da existência.
Vive sem a instrospecção necessária para obter a visão transcendental indispensável a compreensão da vida futura, pois sua mente, a sua alma, ocupa-se quase que inteiramente da vida material atual.
Muitas vezes, quando se questiona sobre a real existência futura, tomando como referência conceitos tradicionalmente internalizados sob uma ótica de "conto de fadas", ele se revolta e automaticamente, num instinto pseudo-racional, nega essa visão espiritualista, generalizando esses conceitos a todos os conceitos que se relacionam com a palavra DEUS, sem buscar um estudo aprofundado do tema, nas mais diversas doutrinas existentes no mundo.
Somente quando o homem começar a buscar com boa-vontade a investigação sobre o assunto, ele compreenderá que o homem não é somente o ser de carbono, feito de moléculas e átomos tangíveis e suscetíveis de visibilidade no microscópio dos laboratórios do mundo.
Somente quando o homem descobrir a racionalidade que existe por trás do tema DEUS e VIDA FUTURA, é que ele vai reconhecer que sua presunção precipitada de perfeição não é nada perto da CAUSA PRIMÁRIA DE TODAS AS COISAS.
Fiquem todos com DEUS e Jesus.
