O primeiro compromisso


É muito fácil ler e refletir sobre o Evangelho quando não estamos com a mente desequilibrada; quando não estamos com alguma espécie de rancor ou com o orgulho perfurando o âmago do espírito.
Tudo bem, o estudo do Evangelho nunca deve ser negligenciado, nunca mesmo.
Mas, por que ele não é aplicável em todos os momentos, principalmente nos momentos onde fraquejamos diante das dificuldades?
Por quê o Evangelho só serve pra julgar o irmão, e não a nós mesmos?
Por quê o Evangelho,  quando aplicado a nós, só serve pra nos dar subterfúgios pra desculpar nossos deslizes nos vícios infelizes?
Reflitamos bem nossos pensamentos e atitudes.
Não tenhamos Jesus como uma referência distante, usando aquelas velhas desculpas:
"Mas Jesus é Jesus, ainda estou muito longe disso."
"Quem sou eu pra me comparar a Jesus?"
Ora, mas que contradição mais absurda!
Se o Mestre é nosso modelo, guia e o nosso objetivo indiscutível de caráter, por que usar essa desculpa e visitar determinada casa onde pessoas se reúnem justamente pra refletir e agir no contexto de atingimento desse modelo definitivo de personalidade?
Não usemos Jesus pra justificar nossos erros!
Não manipulemos o Evangelho ao nosso bel-prazer pra nos escusar de deveres e culpas.
Esclareçamos primeiro nossos comportamentos conosco mesmo e com o Mestre.
Lembremos da paciência de Jesus, mas não a usemos como artifício para nos isentar das faltas que porventura, venhamos a cometer.
Lembremos que não sabemos quando é a última hora pra ficá-la adiando, inutilmente nos enganando.
Fiquem todos com DEUS e Jesus.