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Porque me furtas a chance da vida, se venho em teu socorro.
Porque se desfaz de mim de forma tão brutal se só quero teu
bem.
Rouba-me a oportunidade de crescer contigo na estrada longa
da evolução.
Lembra-te o compromisso que fizeste não comigo, mas com o pai
celestial.
Na mente doentia dos pervertidos morais dorme pesadamente o
desejo da luta pela melhora.
Busca-te na consciência e verás o quanto precisas mudar.
Não se vive para simples desfrute e devaneios, observa a
árvore frondosa que surge da semente recoberta pela pesada camada de areia, que
ao tentar sufoca-la, alimenta-a de
subsídios transformando-se
pacientemente em berço frugal.
Cobra-te quantas vezes for preciso, e transforma as tristezas
e decepções em alimento da fé que precisa te sustentar na caminhada.
Jamais desistas de te
transformares em um ser servil na escola do ensino ao próximo.
Acostuma-te a aceitar o bem como sendo o supressor do mal,
que teima em reinar no teu coração como se nada pudesse vencê-lo
Planta na vinha da consciência a semente humilde dos
proventos de Deus.
Escuta essas minhas palavras, que para ti se mostram torpes,
mas tenha certeza que por mais que relutes em aceitar-me, aguardarei pacífico e manso, mais uma chance
vinda de ti.
Sou teu filho e sempre serei, pois o que me une a ti, é o
amor verdadeiro que Jesus nos prega a todo instante, que me alimenta o ânimo e
me fortalece para amparar-te paciente e
indulgente sempre.
Do livro: Vidas em Desalinho
Pelo Espírito: Josefina
Psicografia: Pedro Aguiar