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A vida nos prega peças, promove risos, lágrimas,
vitórias, derrotas, aventuras, venturas, desventuras, sonhos e fantasias muitas
vezes irrealizáveis, mas que conseguem nos conduzir de forma que nos sintamos
como queremos estar, afinal os acontecimentos são parte de um currículo
elaborado bem antes de aqui chegarmos.
Somos recebidos por uma família, que de acordo com
suas condições, - independente de quais sejam - buscam nos sustentar nos mostrando quadros dia a dia promovendo
uma educação que nem sempre é a que gostaríamos de ter, mas, é o que dispomos
nesse instante, e os anos vão passando e com eles a obrigatoriedade das
mudanças, que quase sempre demoram para chegar, em alguns casos por desleixo,
em outros por desinformação, contudo, sabemos intuitamente que algo precisa ser
feito e em dado momento nos aparecem oportunidades únicas onde precisamos optar
por vive-las ou displicentemente ignora-las acarretando futuramente arrependimentos
causadores de grandes dores e sofrimentos morais.
Deus nos criou com a liberdade de decisão a
qualquer momento, para discernirmos
sobre o certo e o errado o bom e
o ruim, porém ao acreditarmos que podemos retardar a ação do tempo que corre, e
dependendo da situação, ele corre celeremente nos deixando estacionados nas prisões
consciênciais construídas ao longo do caminho. Em outras circunstâncias, vemos
irmãos nossos aproveitando essas chances contudo de forma inadequada, uns até
conseguem se manter estáveis por um determinado tempo, por misericórdia divina,
mas ao não se dá conta aquele estágio teria que ser vivido de forma evolucionista,
entra em desespero por não mais ter o equilíbrio necessário para continuar o
desenvolvimento das tarefas propostas por Deus e aceitas por nós sempre que nos
encontramos submetidos à veste carnal, que nos aprisiona de tal forma que em
momentos a fio tudo se turva pelos erros cometidos, por quem em sã consciência
não consegue se desenvisilhar dos
escaninhos perturbativos moldados pelas inconsequências oferecidas no auge da
procura pelo inusitado sentimento que as luxurias e vícios oferecem a todos que
ainda não promoveram em si reforma íntima adequada à elevação espiritual a que
estamos submetidos para darmos sentido verdadeiro as provas desenvolvidas em
meio a tantas lutas.
A cada nova experiência material, mais propostas
nos chegam cercadas de todo tipo de aventuras, daí a necessidade da vigilância constante
e forte para não nos tornarmos reincidentes naquilo em outra época nos causou muitas perdas. A vida não deve ser
vista como um parque de diversões onde as luzes das ilusões tendem a nos
ofuscar a mente sendo capaz de perdermos o rumo na estrada que nos conduzirá a
Deus um dia; mas como uma faculdade que nos exige muito estudo e incansáveis
horas de trabalho Cristão; as mudanças nos movem exigentemente sem tréguas, do
contrário não haverá jamais valor real das múltiplas experiências vividas por
nós.
Do livro: Vidas em Desalinho
Pelo Espírito: Josefina Brito
Psicografia: Pedro Aguiar